Sabe quando você está no carro com alguém dirigindo e começa a perceber que tem algo errado no caminho? Uma olhada mais atenta ao redor e você se dá conta que não deveriam estar ali. Na verdade ninguém tem a menor ideia de onde estão.
Aí, você na maior humildade alerta o motorista sobre estarem perdidos, mas ele (seu pai, irmão, namorado, marido, geralmente homens né..rs) insiste em dizer que sabe exatamente o que está fazendo e se recusa a ligar o GPS ou pedir informação.
Essa é a cara que você faz:
Discutir é uma coisa que realmente não funciona nessas horas. O segredo é ter paciência. Muita paciência! A única coisa a fazer é esperar o motorista finalmente se dar conta de que estão mesmo perdidos e aceitar ajuda.
Por mais certeira que seja alguma orientação dada pelo GPS ou por algum gentil cidadão, esta não será realmente útil enquanto o motorista não reconhecer que precisa dela.
Às vezes vemos algo parecido acontecer com pessoas próximas a nós… familiares, amigos, conhecidos. Talvez você já percebeu que certo caminho não é legal e está tentando convencer algum deles disso, no entanto, sem sucesso. Já alertou uma, duas, três, infinitas vezes, mas a pessoa se recusa a dar ouvidos aquela orientação.
O fato é que ela ainda não se deu conta de que está “perdida” e enquanto isso não acontecer, infelizmente a ajuda não será aceita, porque em sua cabeça ela sabe exatamente o que está fazendo.
Às vezes é necessário deixá-la ir frente até se dar conta do que realmente está acontecendo.
Deixar ir não é uma coisa fácil a se fazer, principalmente quando se trata de pessoas que amamos, mas muitas vezes é necessário.
Deixar ir também não significa que você desistiu de ajudar aquela pessoa. Significa que você vai esperar o momento propício para ligar o GPS e ajuda-la a encontrar o caminho correto.
#Reflexão #Desabafo
Muito bom o seu texto, ótima reflexão!
Infelizmente, isso é uma realidade bem comum. Não tem como ajudar alguém que não se conscientiza de que precisa de ajuda. As vezes, mesmo que contra nossa vontade, é preciso deixar que as pessoas vejam por elas mesmas as consequências do seu caminho para então estar lá para ajuda-las.